CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS DOS TOLTECAS, MAIAS, ASTECAS E INCAS

segunda-feira, 20 de maio de 2013

ARTE E RELIGIÃO MAIA

Ruínas de Palenque

ARTES
Muitos consideram a arte maia da Era Clássica (200 a 900 d.C.) como a mais sofisticada e bela do Novo Mundo antigo. Os entalhes e relevos em estuque de Palenque e a estatuária de Copán são especialmente refinados, mostrando uma graça e observação precisa da forma humana, que recordaram aos primeiros arqueólogos da civilização do Velho Mundo, daí o nome dado à era. Somente existem fragmentos da pintura avançada dos maias clássicos, a maioria sobrevivente em artefatos funerários e outras cerâmicas. Também existe uma construção em Bonampak que tem murais antigos e que, afortunadamente, sobreviveram a um acidente desconhecido até hoje. Com as decifrações da escrita maia se descobriu que essa civilização foi uma das poucas nas quais os artistas escreviam seu nome em seus trabalhos.
 Bonampak é um dos mais importantes sítios arqueológicos da cultura maia. Uma das pinturas mais famosas de Bonampak. O sítio é mais conhecido por suas pinturas nas paredes das salas do templo representando rituais de sacrifício. A comparação destas pinturas possibilitaram a descoberta de que os Maias, ao final do seu império, praticavam sacrifícios com uma frequência muito maior e também com um número de vítimas muito superior ao que praticavam anteriormente.

Mural com afresco em Bonampak

RELIGIÃO
Religião Pouco se sabe a respeito das tradições religiosas dos maias: a sua religião ainda não é completamente entendida por estudiosos. Assim como os astecas e os incas , os maias acreditavam na contagem cíclica natural do tempo. Os rituais e cerimônias eram associados a ciclos terrestres e celestiais que eram observados e registrados em calendários separados . Os sacerdotes maias tinham a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético sobre o futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A purificação incluía jejum, abstenção sexual e confissão. A purificação era normalmente praticada antes de grandes eventos religiosos . Os maias acreditavam na existência de três planos principais no cosmo: a Terra, o céu e o submundo. Os maias sacrificavam humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações com o mundo dos deuses. Esses rituais obedeciam diversas regras. Normalmente, eram sacrificados pequenos animais, como perus e codornas, mas nas ocasiões muito excepcionais (tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro da família real ou períodos de seca) aconteciam sacrifícios de humanos. Acredita-se que crianças eram muitas vezes oferecidas como vítimas sacrificiais porque os maias acreditavam que essas eram mais puras. Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicava para aquele deus .
É, pois, sobre essa base popular que repousava a base teocrática e feudal (pelostributos, oferendas, corvéias). O povo sustentava clero e chefes, construía pirâmides,templos, palácios e estradas. Deduzimos que existia, por assim dizer, pela fé, uma incrível energia e de uma disciplina consentida dignas de admiração.
Templo das Inscrições em Palenque

DEUSES E RITUAIS: UMA VISÃO PRAGMÁTICA
A religião maia pode ser associada a dois conceitos chaves já observados: agrande religiosidade do povo (religião como ideologia) e a diversidade de deuses no panteão (politeísmo). Sobre este último ponto convém-nos aprofundar para a observação da relação direta entre deuses e maias no campo das ações de trabalho(economia); pelo que se tem conhecimento, contavam com 13 divindades maiores para o céu, sete para a terra e nove para o mundo subterrâneo.

Fontes:
pt.wikipedia.org
http://pt.scribd.com/doc/35186278/A-RELIGIAO-MAIA
Formatação: Helio Rubiales

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