CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS DOS TOLTECAS, MAIAS, ASTECAS E INCAS

quarta-feira, 29 de maio de 2013

OS MIXTECAS

Região Mixteca histórica. Os triângulos representam sítios arqueológicos do pré-clássico, os círculos sítios do clássico e os quadrados representam sítios do pós-clássico.

Os Mixtecas (ou Mistecas, ou Mixteques) são um povo ameríndio da família lingüística Otomanque, habitante dos atuais estados mexicanos de Oaxaca, Guerrero e Puebla, na chamada região Mixteca. A cultura mixteca floresceu no sul do México do século IX ao início do XVI e seus membros foram os artesãos mais famosos do México. Seus trabalhos em pedra e em diferentes metais nunca foram superados. 
 Entre os séculos XI e XII de nossa era, apoderaram-se do Monte Albán, que havia sido abandonado pelos zapotecas. O transformaram em um cemitério, enriqueceram notavelmente seus monumentos funerários e adotaram conceitos arquitetônicos evoluídos como as gregas geométricas de pedras encaixadas que adornam os palácios. Os mixtecos influenciaram o declínio da civilização maia no sul, e permaneceram independentes dos Astecas no norte. A população mixteca atual possui cerca de meio milhão de pessoas, distribuídas em 3 regiões principais:
- a Mixteca Alta (nas regiões frias da sierra Madre do Sul),
- a Mixteca Baixa (seguindo o curso do rio Atoyac) e
- a costa (estados de Oaxaca e Guerrero).

REGIÕES MIXTECAS
A região Mixteca é uma zona cultural, econômica e política partilhada entre os estados mexicanos de Puebla, Guerrero e Oaxaca. Situa-se no sul do México e deve a sua unidade como região a dois fatos distintos:
- por um lado, a presença do povo mixteca, que ocupou historicamente esta região;
- por outro, o facto de que se trata de uma zona em que convergem o Eixo Neovulcânico e a Sierra Madre del Sur.
La Mixteca, como é conhecida no México, ocupa uma superfície de aproximadamente 40 mil quilômetros quadrados.

GEOGRAFIA
A Mixteca é uma região de grandes contrastes. Como foi dito antes, está delimitada pela Sierra Madre del Sur e pelo Eixo Neovulcânico. A oriente, está limitada pelo canhão de Cuicatlán, pelos Vales Centrais de Oaxaca e a região chatina. A ocidente, a Mixteca termina nas serras que limitam os vales de Morelos e a região central de Guerrero. O seu limite sul é constituído pelas costas do Oceano Pacífico. Devido à presença das grandes cadeias montanhosas, a Mixteca caracteriza-se por apresentar um relevo extremamente acidentado, que inclusive tem afetado as comunicações com o resto do México. A Mixteca divide-se em três áreas, em função da altitude do terreno:
- Mixteca Baixa: zona noroeste do estado de Oaxaca e sudoeste de Puebla.
- Mixteca Alta: noroeste de Guerrero e oeste de Oaxaca.
- Mixteca da Costa: corresponde à Costa Chica, que é partilhada pelos estados de Guerrero e Oaxaca.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

SÍTIO ARQUEOLÓGICO MAIA DE EL CARACOL

Templo em El Caracol 

 El Caracol ou Caracol é o nome dado a um sítio arqueológico maia de grandes dimensões, localizado no distrito de Cayo, no Belize. Situa-se a cerca de 40 km para sul de Xunantunich e San Ignacio Cayo, a uma altitude de 460 m, no sopé dos Montes Maias. O antigo nome maia deste local poderá ter sido Oxhuitza. El Caracol terá sido ocupada desde 1200 a.C., mas o seu período de maior expansão construtiva corresponde ao período clássico maia, com mais de 40 monumentos datados entre 485 e 889 que registam a sequência dinástica dos seus governantes.
 A antiga Caracol foi uma das maiores cidades maias, cobrindo uns 168 km², com uma população máxima estimada entre os 120 000 e os 180 000 habitantes. Um dos monumentos regista uma vitória militar sobre o exército de Tikal em 562.
Complexo residencial em El Caracol

O sítio foi descoberto em 1938. Trabalhos mais extensos foram levados a cabo pela Universidade da Pensilvânia em 1951 e 1953. Desde 1985, decorre um projeto de escavações arqueológicas e restauração das estruturas antigas de El Caracol, sob direção de arqueólogos da Universidade da Florida Central.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

SÍTIO ARQUEOLÓGICO MAIA DE ALTÚN HA

Vista geral de Altun Ha.

Altún Ha é o nome dado às ruínas de uma antiga cidade maia situada no atual Belize cerca de 50 km ao norte da cidade de Belize e a cerca de 10 km da costa do Mar do Caribe. 
 Altún Ha é um nome moderno, cunhado traduzindo para o maia o nome de uma pequena localidade próxima, Rockstone Pond. O nome antigo é ainda desconhecido.

ESTRUTURAS
A zona nuclear do sítio contém ruínas de mais de 500 estruturas. A maior das pirâmides-templo de Altun Ha, o "Templo dos Altares de Alvenaria", tem 16 metros de altura.
Templo dos Altares de Alvenaria
HISTÓRIA
As investigações arqueológicas mostram que Altun Ha foi ocupada cerca de 200 a.C.. O grosso da construção foi efetuado no período clássico maia, entre 200 e 900 d.C., altura em que a população da cidade pode ter atingido os 10 000 habitantes. Por volta do ano 900 ocorreram algumas pilhagens nos túmulos da elite, o que é por alguns entendido como um sinal de uma revolta contra os governantes da cidade. O local permaneceu habitado por mais um século depois dessas pilhagens, mas sem que fosse construída qualquer nova obra arquitetônica cerimonial.
A partir desta altura a população decresceu, ocorrendo ligeira reocupação do local no século XII, antes de declinar novamente até tornar-se uma pequena aldeia rural.

DESCOBERTA E ESTUDOS
As pedras das ruínas das antigas estruturas foram reutilizadas na construção residencial da aldeia rural de Rockstone Pond nos tempos modernos, mas o antigo sítio não chegou à atenção dos arqueólogos até 1963, quando a existência de um sítio antigo de dimensão relevante foi reconhecida desde o ar por um piloto e maianaista amador chamado Hal Ball. Com início em 1965 uma equipa arqueológica liderada por David Pendergast do Royal Ontario Museum iniciou escavações e restaurações extensas do sítio, que continuram na década de 1970. Entre as várias descobertas efetuadas encontra-se uma grande peça de jade (com cerca de 5 kg) finamente talhada representando a imagem da cabeça do deus maia do sol, Kininch Ahau, e hoje considerada um dos tesouros nacionais do Belize.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

segunda-feira, 27 de maio de 2013

ORIGEM DOS PRIMEIROS AMERICANOS

(coloque o cursor na tabela ao lado para ver a evolução)
Evolução do trecho de terra que ligava o nordeste asiático às Américas, a teoria mais aceita para a origem dos ancestrais dos povos ameríndios, é a de que eles seriam caçadores-coletores que atravessaram a pé este trecho que ligava o continente asiático à América e uma vez na América, foram migrando em direção ao sul. Uma das etnias ameríndias que tem mais parentesco com os povos do nordeste asiático são os esquimós 
Localização comparativa
Até recentemente, a interpretação mais largamente aceita baseada nos achados arqueológicos era de que os primeiros humanos nas Américas teriam vindo numa série de migrações da Sibéria para o Alasca através de uma língua de terra chamada Beríngia, que se formou com a queda do nível dos mares durante a última idade do gelo, entre 24 e 9 mil anos atrás. Na rota do Sul mudaram o pensamento dos arqueólogos. O fóssil de uma mulher com 11 mil anos foi encontrado pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire na década de 1970. O fóssil recebeu o nome de Luzia, apelido dado carinhosamente pelo biólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP Ao estudar a morfologia craniana de Luzia, Neves na década de 1990, encontrou traços que lembram os atuais aborígenes da Austrália e os negros da África. Ao lado do seu colega argentino Héctor Pucciarelli, do Museo de Ciencias Naturales de la Universidad de La Plata, Neves formulou a teoria de que o povoamento das Américas teria sido feito por duas correntes migratórias de caçadores e coletores, ambas vindas da Ásia, provavelmente pelo estreito de Bering, mas cada uma delas composta por grupos biológicos distintos. A primeira teria ocorrido 14 mil anos atrás e seus membros teriam aparência semelhante à de Luzia. O segundo grupo teria sido o dos povos mongoloides. A chegada dos mongoloides na América é estimada em 11 mil anos, dos quais descendem atualmente todas as tribos indígenas das Américas.

 Existem outras teorias sobre a origem dos nativos americanos:
-  Vários antropólogos, historiadores e arqueólogos têm sugerido que os nativos americanos são descendentes, quer de europeus, quer africanos que atravessaram o Oceano Atlântico. Alguns apontam a semelhança física entre os Olmecas e os africanos. Thor Heyerdahl demonstrou que é possível navegar da África para a América numa réplica dum barco de papiro do antigo Egito.

- A maioria das religiões dos nativos americanos ensinam que os humanos foram criados na América no princípio dos tempos e sempre ali viveram.
- A doutrina Mórmon diz os ameríndios são descendentes de Lehi e dos nefitas, personagens do Livro de Mórmon que teriam sido Israelitas que chegaram à Américas cerca de 590 AC.
- No século XIX e princípios do século XX, houve proponentes da existência continentes perdidos, entre os quais Atlântida, e Lemúria, de onde poderiam ter vindo os primeiros habitantes humanos das Américas.

O mais provável, no entanto, é que as Américas tenham sido colonizadas por vagas de povos de diferentes origens, ao longo dos tempos, dando origem ao complexo mosaico de povos e línguas que hoje existem. E é possível, igualmente, que esses povos – tal como aconteceu em tempos históricos, bem documentados – tenham substituído ou tenham se juntado com populações originais que lá já existiam. Os primeiros colonizadores das Américas (ameríndios) não eram muito evoluídos, pois há indícios que seus instrumentos de caça eram pedras e cachorros domesticados para este fim. Os caçadores e coletores, tiveram um rápido avanço em direção ao sul, e tinham instrumentos de caça mais evoluídos, como por exemplo projéteis pontiagudos.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales